27 de dezembro de 2013

Os 50 Melhores Singles de 2013 - Parte III



Part.I
Part.II


30.Wake Me Up!
Avicii
"Não se assuste caso você não tenha ouvido a canção até agora e acredite que tudo dá certo resultando em uma canção cativante. O mix dos estilos é extremamente bem amarrada por Avicii que soube como dosar as camadas de influências e misturá-las retirando apenas o melhor de cada uma. Do country temos a base instrumental inicial muito bem feita. Do pop vem o verniz comercial e a batida dançante que jogada aqui consegue se diferenciar da multidão. Do soul temos a presença marcante e sensacional do cantor norte-americano Aloe Blacc que com sua voz poderosa e marcante dá a liga e deixa Wake Me Up! uma canção irresistível e de certa forma emocionante."
Resenha


29.Change Your Life (feat. T.I.)
Iggy Azalea
"Change Your Life é o veiculo perfeito para Azalea de demonstrar toda a sua capacidade como rapper e também como artista pop. Aqui podemos ouvir toda a destreza da jovem como rapper em uma performance poderosa e sóbria mostrando potencial imenso e sem copiar qualquer outro artista. Ela também dá uma chance para seu lado cantora em algumas partes e sai muito bem sem usar de maneirismos e mantendo uma performance contida, mas bem produzida."
Resenha


28.Ain't It Fun
Paramore
"Vocalmente, Hayley faz um trabalho memorável conduzindo a canção de maneira leve, divertida e bem dosada. O destaque vai para o coral introduzido em algumas parte dando a vibe gospel para canção que dá ainda mais sabor para a mistura. A composição pode até ser "pouca", mas a ironia e a graça que ela trata "quem se acha melhor que os outros" é sensacional lembrando as letras da P!nk."
Resenha


27.Gorilla
Bruno Mars
"Gorilla tem como sua maior qualidade a sua produção (com coprodução de Mark Ronson) que transforma a canção em uma balada R&B com uma pegada épica e sexy que remete ao soft rock/soul feito nos anos oitenta principalmente pelo Prince. É inegável elogiar a qualidade do arranjo em todo o seu todo ainda mais que é daí que a atmosfera da canção é criada: uma vibe "violentamente sexual", mas com um toque sedutor e sombrio. Enquanto isso, Bruno entrega uma performance poderosa (talvez a sua melhor até agora) encarnando um espécie de amante em busca de satisfação dele e de sua pareceria."
Resenha


26.Carry On
fun.
"A canção é bem diferente do que se ouve de bandas voltadas para o público teen, mas não extremamente "indie" para não poder tocar nas grandes rádios e conquistar um público mais abrangente. O desempenho único e poderoso de Nate Ruess é a alma da canção. Diferente, ousado e inspirado se mostra acima da multidão. A estrutura da canção também é outro ponto forte sua construção atípica e desconstruída com a juda de um arranjo cheio de nuances e uma pegada classuda/alternativa. Mesmo não sendo a composição mais "fina" da banda, mas a mensagem é bem passada e tem um refrão gostoso de ouvir."
Resenha


25.Two Black Cadillacs
Carrie Underwood
"Carrie não está disposta a contar sobre corações partidos de maneira trivial e "bonitinha". Ela vai fundo para expressar esse sentimento de uma maneira mais real e crua. Two Black Cadillacs conta a história de duas mulheres que descobriram que passaram anos compartilhando o mesmo homem sem uma saber da outra. Um dia a esposa oficial propõem para amante um acordo para "exterminar" o mal pela raiz se encontrando pela primeira e última vez no enterro do marido/amante. Escrito por Carrie e dois velhos colaboradores (Josh Kear e Hillary Lindsey) a canção é um trabalho forte que não usa maneirismos para contar essa história e consegue não julgar ou usar de emoção barata. Vistas sem pieguismos, as mulheres descritas são dois personagens ricos e cheios de nuances que nas mãos certas seria "material para Oscar"."
Resenha 


24.#Beautiful (feat. Miguel)
Mariah Carey
 " #Beautiful é a canção mais ousada que MC já lançou na carreira mostrando uma (r)evolução da sonoridade. Não que ela mudou drasticamente de estilo saído do R&B, mas é uma mudança corajosa na base do estilo que a consagrou. Para tanto, ela chamou o talentoso cantor Miguel para dar essa nova visão sendo que a parceira é divida entre os dois tanto nos vocais, na composição e na produção. Pela primeira vez Mariah faz uma parceria tão colaborativa com um artista ainda relativamente novo e essa aposta vale a pena em cada segundo de #Beautiful. A sonoridade de Miguel é nitidamente ouvida na canção em sua elaboração refinada do novo R&B misturado old soul e uma pegada pop contemporânea. Isso cria uma atmosfera completamente diferente de qualquer outra canção de MC, mas o cuidado na produção com um arranjo sensacional que consegue unir a personalidade de Mariah com essa visão moderna de Miguel."
Resenha


23.Tonight I’m Getting Over You
Carly Rae Jepsen
"A premissa é simples: uma canção de rompimento com uma visão quase juvenil demais. Só que o grande diferencial de Tonight I’m Getting Over You é a incrível produção que combina a doçura de Carly com uma sonoridade mais forte e moderninha. Só que tudo poderia desandar para uma farofa teen chata, mas os produtores Max Martin e Lukas Hilbert conseguem refinar a música extraindo o melhor do potencial da ótima concepção. Uma outra característica importante é que a jovem, além de ter uma produção vocal perfeita, faz uma performance imbatível sabendo como utilizar sua voz sem exagerar ou deixar momentos "falhos". A melhor parte é que ela toma a música para ela a transformando em uma música que só ela "pode cantar"."
Resenha


22.My Songs Know What You Did in the Dark (Light Em Up)
Fall Out Boy
"A produção ajuda a construir um excelente arranjo misturando rock com pop punk criando uma atmosfera pós-apocalíptica perfeita para a sombria composição que poderia ter sido apenas mais trabalhada no final. Nada que os insanos vocais de Stump não compensem em especial no refrão que poderia cair no lugar comum se não fosse pelo seu trabalho. Um "nomão" para um "musicão"."
Resenha


21.Take Back the Night
Justin Timberlake
"Take Back the Night na verdade é uma reinterpretação que não apenas exalta, mas exala aquela vibe para cima, divertida e deliciosa que dá vontade de dançar sem parar. A letra caminha na mesma cadência da batida: despreocupada, leve e contagiante. Finalizando, a interpretação perfeita de um verdadeiro astro pop sendo confiante e carismático na medida certa para harmonizar com o restante da canção. Take Back the Night é o que eu chamo de pérola pop."
Resenha

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